Em alusão ao Janeiro Roxo, mês de combate à hanseníase, a Prefeitura de Itaetê realizou uma palestra educativa na manhã da última quinta-feira (23). O evento, conduzido pela enfermeira Katharine Marques, aconteceu no PSF 25 de Setembro, e teve como objetivo informar e conscientizar a população sobre a prevenção e os cuidados com a doença.
Durante a palestra, os participantes receberam orientações essenciais sobre a importância da detecção precoce da hanseníase, um passo fundamental para o tratamento eficaz e a prevenção de sequelas graves.
A enfermeira Katharine Marques também destacou os principais sintomas da doença, como manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, perda de sensibilidade, formigamentos e fraqueza muscular. A sensibilização sobre o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento gratuito foi enfatizada como uma das chaves para o controle da hanseníase na comunidade.
Hanseníase
A hanseníase, ou lepra, é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta a pele, nervos periféricos, olhos e vias respiratórias superiores. A principal forma de transmissão ocorre por meio das secreções respiratórias de pessoas infectadas, mas o contágio é lento. Entre os sintomas, destacam-se manchas na pele com perda de sensibilidade, além de deformidades nas extremidades, como mãos e pés. A doença tem cura, e o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações.
O tratamento da hanseníase é realizado com a poliquimioterapia (PQT), que envolve o uso de antibióticos e é oferecido gratuitamente pelo SUS. O tempo de tratamento varia de seis meses a dois anos, dependendo da gravidade da doença. Se não tratado corretamente, o paciente pode sofrer danos permanentes nos nervos, levando a deformidades e incapacidades. Por isso, a detecção precoce é crucial para evitar esses riscos e garantir a recuperação total do paciente.