Durante o mês de janeiro (Janeiro Branco), campanhas nacionais de conscientização são realizadas para prevenir doenças relacionadas ao estresse, como ansiedade, depressão e pânico.
De acordo com estudos comprovam que as oscilações hormonais e fatores socioculturais tornam as mulheres mais suscetíveis a questões de saúde mental.
"As mulheres, lidam com diversos papéis e expectativas sociais, como família, trabalho, estudos, e tudo isso resulta em impactos na saúde emocional e mental. Portanto, é necessário prestar mais atenção aos sinais do nosso corpo para manter o bem-estar", destacou o secretário de Saúde.
A desigualdade de gênero e a discriminação também têm afetado a saúde mental das mulheres. Estereótipos de gênero, disparidades salariais, falta de representação política e limitações de acesso a oportunidades podem levar a sentimentos de desvalorização, baixa autoestima e angústia psicológica.
A Secretaria de Saúde, orienta sobre as precauções necessárias para o bem-estar emocional e mental.
"Os cuidados envolvem esferas físicas, sociais, emocionais e espirituais. Manter uma alimentação balanceada, dormir bem, praticar atividade física e dedicar tempo ao lazer que proporciona prazer. O cuidado com a parte espiritual é extremamente importante. Buscar vivenciar a espiritualidade traz benefícios à saúde como um todo", enfatizou. Projetos são realizados mensalmente com vítimas de violência familiar, proporcionam trocas de experiências e histórias, abordando temas como autoestima, fortalecimento emocional e superação de traumas.
Janeiro Branco, uma campanha criada em 2014 em Minas Gerais pelo psicólogo Leonardo Abrahão, destaca-se como um movimento nacional que busca conscientizar a população sobre a importância da saúde mental. A campanha envolve colaboradores em diversas cidades do país e promove atividades como palestras e debates sobre o tema.